Finda a primeira dupla jornada desta fase de qualificação, a Selecção Nacional apenas ganhou um ponto, resultado de um empate por quatro bolas frente ao Chipre e de uma derrota por um golo sem resposta frente à Noruega. Agora corremos o risco de vermos o Europeu por um canudo, ainda agora a classificação começou. É o pior arranque de qualificação desde 1996. Mas não estou surpreendida. Estavam à espera de quê?!?!?!
Como já tinha dito na entrada anterior, não pude ver o jogo com o Chipre uma vez que estava no estrangeiro. Só soube do resultado do jogo no Domingo passado, quando nos deram jornais portugueses à entrada do avião de regresso. Vi o jogo de ontem, mas sem um milionésimo do interesse com que antes via os jogos da Selecção. E ainda bem, porque senão ainda me sentiria pior do que me sinto agora.
Não posso censurar os jogadores, nem mesmo Eduardo com aquele golo patético. Eles devem ser as maiores vítimas. O Ricardo Carvalho estava quase a chorar ontem à noite, na flash-interview (pelo menos, foi o que me pareceu...). Eu sabia que aquela novela toda ia - passe a palavra - "lixar" a Selecção. O Mourinho tinha avisado, vários jornalistas e comentadores tinham avisado, eu tinha avisado (confirmem entradas anteriores) e nem percebo muito de futebol. Tenho de dar os parabéns ao pessoal da Federação, a Carlos Queiroz, à Autoridade Antidopagem, a quem quer que seja responsável pela crise actual. Conseguiram dar cabo da Selecção Nacional, conseguiram destruir um dos nossos poucos pontos fortes no último Mundial, se não foi o único: a defesa, o nosso guarda-redes que nestes dois jogos sofreu tantos golos quantos os que tinha sofrido no Mundial e em mais de metade da fase de qualificação para este último campeonato. Obrigadíssima! Agora estamos de novo de calculadora na mão.
Porque é que voltei a Portugal? Porque é que não fiquei num país civilizado? Enquanto lia os jornais no avião de regresso, ainda nem este tinha descolado, e me apercebia que a novela estava longe do fim, já punha a hipótese de tentar fugir do avião para não ter de voltar. Antigamente, não há tanto tempo quanto isso, a Selecção era a única coisa que me prendia a este país sempre-em-crise, com uma justiça lenta e ineficaz, com pessoas sempre a queixarem-se da crise mas sem mexerem uma palha para combatê-la e políticos medíocres. A Selecção era a única coisa que nos fazia orgulharmo-nos de sermos portugueses - foi preciso um estrangeiro vir cá para que tal acontecesse! Mas agora conseguiram arruiná-la.
E eu não posso fazer nada, não consigo fazer nada. Já é suficientemente mau andarmos com maus resultados - se fosse só esse o problema, podia-se "resolver" com estímulos ao apoio popular para aumentar a motivação, preserverança e fé em Deus. Eu sempre podia ajudar um bocadinho. Mas quando a origem vem de dentro e de lá de cima, sem que ninguém esteja disposto a fazer nada, que se pode fazer?
Apenas pedir que resolvam isto de uma vez por todas. Já chego ao extremo de pedir que despeçam Queiroz de vez (nunca pensei vir a desejá-lo) se é isso que querem. Que se dane a adaptação a um novo treinador - pior do que a situação actual é difícil. Se for preciso paguem a cláusula de rescisão - duvido que seja maior do que os potenciais prejuízos de uma não-qualificação. E já vão tarde - mesmo que tudo se resolva agora, já voaram cinco pontos.
Entretanto, a nós, os adeptos, aqueles que não deixam de apoiar a Selecção mesmo nestes momentos, só nos resta esperar e rezar pelo fim desta trapalhada toda. Qualquer que seja o fim.
Como já tinha dito na entrada anterior, não pude ver o jogo com o Chipre uma vez que estava no estrangeiro. Só soube do resultado do jogo no Domingo passado, quando nos deram jornais portugueses à entrada do avião de regresso. Vi o jogo de ontem, mas sem um milionésimo do interesse com que antes via os jogos da Selecção. E ainda bem, porque senão ainda me sentiria pior do que me sinto agora.
Não posso censurar os jogadores, nem mesmo Eduardo com aquele golo patético. Eles devem ser as maiores vítimas. O Ricardo Carvalho estava quase a chorar ontem à noite, na flash-interview (pelo menos, foi o que me pareceu...). Eu sabia que aquela novela toda ia - passe a palavra - "lixar" a Selecção. O Mourinho tinha avisado, vários jornalistas e comentadores tinham avisado, eu tinha avisado (confirmem entradas anteriores) e nem percebo muito de futebol. Tenho de dar os parabéns ao pessoal da Federação, a Carlos Queiroz, à Autoridade Antidopagem, a quem quer que seja responsável pela crise actual. Conseguiram dar cabo da Selecção Nacional, conseguiram destruir um dos nossos poucos pontos fortes no último Mundial, se não foi o único: a defesa, o nosso guarda-redes que nestes dois jogos sofreu tantos golos quantos os que tinha sofrido no Mundial e em mais de metade da fase de qualificação para este último campeonato. Obrigadíssima! Agora estamos de novo de calculadora na mão.
Porque é que voltei a Portugal? Porque é que não fiquei num país civilizado? Enquanto lia os jornais no avião de regresso, ainda nem este tinha descolado, e me apercebia que a novela estava longe do fim, já punha a hipótese de tentar fugir do avião para não ter de voltar. Antigamente, não há tanto tempo quanto isso, a Selecção era a única coisa que me prendia a este país sempre-em-crise, com uma justiça lenta e ineficaz, com pessoas sempre a queixarem-se da crise mas sem mexerem uma palha para combatê-la e políticos medíocres. A Selecção era a única coisa que nos fazia orgulharmo-nos de sermos portugueses - foi preciso um estrangeiro vir cá para que tal acontecesse! Mas agora conseguiram arruiná-la.
E eu não posso fazer nada, não consigo fazer nada. Já é suficientemente mau andarmos com maus resultados - se fosse só esse o problema, podia-se "resolver" com estímulos ao apoio popular para aumentar a motivação, preserverança e fé em Deus. Eu sempre podia ajudar um bocadinho. Mas quando a origem vem de dentro e de lá de cima, sem que ninguém esteja disposto a fazer nada, que se pode fazer?
Apenas pedir que resolvam isto de uma vez por todas. Já chego ao extremo de pedir que despeçam Queiroz de vez (nunca pensei vir a desejá-lo) se é isso que querem. Que se dane a adaptação a um novo treinador - pior do que a situação actual é difícil. Se for preciso paguem a cláusula de rescisão - duvido que seja maior do que os potenciais prejuízos de uma não-qualificação. E já vão tarde - mesmo que tudo se resolva agora, já voaram cinco pontos.
Entretanto, a nós, os adeptos, aqueles que não deixam de apoiar a Selecção mesmo nestes momentos, só nos resta esperar e rezar pelo fim desta trapalhada toda. Qualquer que seja o fim.
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