Ontem, Pepe, Ricardo Costa e Ricardo Costa e Zé Castro juntaram-se aos companheiros de Selecção no Estágio e preparação do Mundial 2010, que está a decorrer na Covilhã. Pepe revelou aos jornalistas que a sua recuperação está num bom caminho, que tenciona trabalhar arduamente nestas semanas de estágio e que sente muita vontade de ajudar a Selecção.
Nani também falou à Comunicação Social e revelou que se sente ansioso pela chegada dos companheiros, para que a Selecção fique completa. O marmanjo revelou que espera, sobretudo, por Cristiano Ronaldo. Nani tenciona provar que é melhor do que o madeirense... no pingue-pongue.
Na manhã de Domingo passado, houve treino aberto ao público e a população de Covilhã respondeu em força. Vieram dois mil assistir ao treino, apesar de só estarem presentes sete marmanjos, e, pelo que li nos jornais, o público vibrou com os jogadores. Parece que a própria cidade de Covilhã está a receber muito bem a Selecção Nacional. Vi fotografias de lojas e barraquinhas vendendo produtos relativos à Selecção e, de acordo com os jornais, sempre que os jogadores passam, ouvem-se aplausos. É bom saber que o povo está com a Selecção... apesar de as duras críticas à Convocatória de Carlos Queiroz ainda persistirem nos Media.
Eu confesso que estas críticas começam a irritar-me e admito que não é uma reacção racional, longe disso. Só que eu também duvido que as opiniões expressadas sejam totalmente racionais, que não haja muito clubismo por detrás daquilo. Eu até compreendo muitas das críticas e até concordo com algumas. Mas não entendo porque é que este pessoal não pode parar de choramingar as ausências e as presenças de certos jogadores - e eu, de resto, duvido que boa parte destes últimos cheguem a titularidade, ou mesmo que vão todos para a África do Sul. Quer dizer... não podem engolir isso e apoiar a Selecção? A actividade clubística em Portugal já cessou, por isso não podem invocar a desculpa de darem mais importância ao clube do que à Selecção. Até agora, só João Gobern e Artur Agostinho afirmaram que apoiariam a Selecção, mesmo depois de criticarem a Convocatória. E o primeiro até criticou bastante duramente. É isso que mais me irrita. Que mais ninguém diga:
Nani também falou à Comunicação Social e revelou que se sente ansioso pela chegada dos companheiros, para que a Selecção fique completa. O marmanjo revelou que espera, sobretudo, por Cristiano Ronaldo. Nani tenciona provar que é melhor do que o madeirense... no pingue-pongue.
Na manhã de Domingo passado, houve treino aberto ao público e a população de Covilhã respondeu em força. Vieram dois mil assistir ao treino, apesar de só estarem presentes sete marmanjos, e, pelo que li nos jornais, o público vibrou com os jogadores. Parece que a própria cidade de Covilhã está a receber muito bem a Selecção Nacional. Vi fotografias de lojas e barraquinhas vendendo produtos relativos à Selecção e, de acordo com os jornais, sempre que os jogadores passam, ouvem-se aplausos. É bom saber que o povo está com a Selecção... apesar de as duras críticas à Convocatória de Carlos Queiroz ainda persistirem nos Media.
Eu confesso que estas críticas começam a irritar-me e admito que não é uma reacção racional, longe disso. Só que eu também duvido que as opiniões expressadas sejam totalmente racionais, que não haja muito clubismo por detrás daquilo. Eu até compreendo muitas das críticas e até concordo com algumas. Mas não entendo porque é que este pessoal não pode parar de choramingar as ausências e as presenças de certos jogadores - e eu, de resto, duvido que boa parte destes últimos cheguem a titularidade, ou mesmo que vão todos para a África do Sul. Quer dizer... não podem engolir isso e apoiar a Selecção? A actividade clubística em Portugal já cessou, por isso não podem invocar a desculpa de darem mais importância ao clube do que à Selecção. Até agora, só João Gobern e Artur Agostinho afirmaram que apoiariam a Selecção, mesmo depois de criticarem a Convocatória. E o primeiro até criticou bastante duramente. É isso que mais me irrita. Que mais ninguém diga:
- OK, a minha lista não era esta, mas pronto, é a Selecção. Força Portugal!
Enfim, não vale a pena gastar cera com estes defuntos.
Entretanto, saiu ontem um estudo da PricewaterhouseCoopers (o que quer que isso seja...) que concluiu que a Selecção que, de acordo com as estatísticas, a Selecção Brasileira é a mais forte candidata a sagrar-se Campeã do Mundo. Existem ainda referências à Alemanha, à Itália e à Argentina. Estas quatro selecções, contando com o Brasil, são, de acordo com este estudo, as que possuem maiores probabilidades de levarem a final de vencida. Isto por possuirem forte historial nesta competição.
Nós também somos mencionados como fortes candidatos. Nós e os gregos, sobretudo por causa dos nossos recentes bons desempenhos. Muita gente concorda com isso, pelo menos na parte que diz respeito a nós. Toda a gente diz que só não somos favoritos porque nunca ganhámos um Mundial. O estudo refere ainda que as selecções africanas também têm boas hipóteses, visto terem o factor casa do lado deles.
Eu confesso que não acredito muito neste estudo. Em primeiro lugar, porque é que não falam da Espanha, que é campeã da Europa e fez uma qualificação brilhante? E, peço desculpa, de que "bons desempenhos gregos" estão eles a falar? Eles nem se qualificaram para o último Mundial! E não foram nada de especial no Euro 2008! OK, ganharam o Euro 2004 (grrr...), mas a Espanha ganhou o de 2008 e não falaram nela.
E daí talvez tenham falado. Só que no artigo em que li isto (http://desporto.sapo.pt/mundial2010/artigo/2010/05/17/brasil_favorito_a_ganhar_campe.html) não falam dela.
Outros critérios que não compreendo são os do ranking da FIFA. Como é que chegámos ao terceiro lugar?!? Quando eu soube que estávamos em terceiro, a minha primeira reacção foi, literalmente:
- Hã?!?
Como já mencionei aqui, nós estivemos numa final de um Campeonato Europeu, ficámos em quarto lugar num Campeonato do Mundo, e, se não me engano, não passámos do sétimo lugar. Contudo, agora ascendemos ao terceiro lugar, meses depois de uma qualificação resvés Campo de Ourique, como diz a minha mãe... E em Agosto estávamos em décimo-sétimo lugar... Mas enfim, se nos querem meter em terceiro lugar, eu não me queixo. Antes no topo do que no fundo.
Existe de facto muita gente a colocar-nos entre os candidatos ao título, mas eu não estou assim tão optimista. Por isso é que sou grande adepta da máxima "pensar jogo a jogo" - se me ponho a pensar nos adversários que nos esperam se passarmos a fase de grupos, fico com insónias!
Na semana passada, o meu irmão esteve a olhar para o mapa com os jogos com Mundial. Este mapa vinha no jornal, no dia a seguir ao sorteio dos grupos do Mundial. Eu afixei-o na parede do meu quarto. Tenciono ir completando o mapa com os resultados dos jogos durante o Campeonato. Mas adiante, eu e ele estivémos um bocado a comentar os nossos adversários.
A fase de grupos não me preocupa muito. Sobretudo por falta de conhecimento sobre a Coreia do Norte e a Costa do Marfim - realmente não sei o que esperar deles. Em relação ao Brasil, sim, já referi que eles são os mais fortes candidatos ao título mas, como foi recentemente assinalado, não me lembro por quem, possuem uma fraqueza: eles sabem que podemos vencê-los.
A propósito do Brasil, Pepe também falou dos nossos adversários, ontem. O marmanjo luso-brasileiro tenciona vingar a pesada derrota de Novembro de 2008. O último jogo ficou atravessado e está mais do que na hora de mostrarmos ao Mundo que nós temos valor e que aquele último jogo foi um lapso, disse ele.
O pior será depois. Se não conseguirmos passar a fase de grupos em primeiro lugar, o mais provável é levarmos com a Espanha em cima. E se conseguirmos vencê-los, um dos possíveis adversários é a Itália. Como observou o meu irmão, primeiro apanhamos o Campeão da Europa e depois levamos com o Campeão do Mundo em cima... Outros adversários possíveis são a Holanda e o Japão.
No fundo, acredito que estes estudos, rankings, apostas e especulações pouca influência têm. O futebol nem sempre obedece à lógica dos favoritos, dos fortes e fracos. Existem tantos factores a influenciar os jogos que é impossível fazer profecias sobre os resultados. E os exemplos abundam!
Além disso, eu também me sinto pouco confiante porque a qualificação ainda está fresca na minha memória. Convém recordar que as circustâncias de uma fase de qualificação são diferentes das circustâncias de um Campeonato Internacional como este. Nós tínhamos um Seleccionador novo e pouquíssimos dias para treinar como Selecção. Mas agora temos um mês para criar rotinas, para afinar as armas.
Ninguém disse que era fácil. Ninguém disse que o favoritismo está do nosso lado. E toda a gente sabe que as probabilidades e a estatística já foram mais favoráveis. Mas uma coisa é certa: nós vamos dar luta. Não será por não nos esforçarmos que vamos falhar. E eu sei que não farei grande diferença, mas eu faço a minha parte ao escrever este blogue, ao montar vídeos de apoio e tentar enviá-los para o YouTube, ao pendurar uma bandeira à janela, ao envergar os símbolos da Selecção. Tenho é poucas possibilidades de assistir a jogos e treinos, de apoias fisicamente a Selecção. Não é por falta de vontade. A questão não é o que faria pela Selecção, mas sim o que faço pela Selecção. E eu faço quase o máximo que posso. Com todo o gosto.
Enfim, não vale a pena gastar cera com estes defuntos.
Entretanto, saiu ontem um estudo da PricewaterhouseCoopers (o que quer que isso seja...) que concluiu que a Selecção que, de acordo com as estatísticas, a Selecção Brasileira é a mais forte candidata a sagrar-se Campeã do Mundo. Existem ainda referências à Alemanha, à Itália e à Argentina. Estas quatro selecções, contando com o Brasil, são, de acordo com este estudo, as que possuem maiores probabilidades de levarem a final de vencida. Isto por possuirem forte historial nesta competição.
Nós também somos mencionados como fortes candidatos. Nós e os gregos, sobretudo por causa dos nossos recentes bons desempenhos. Muita gente concorda com isso, pelo menos na parte que diz respeito a nós. Toda a gente diz que só não somos favoritos porque nunca ganhámos um Mundial. O estudo refere ainda que as selecções africanas também têm boas hipóteses, visto terem o factor casa do lado deles.
Eu confesso que não acredito muito neste estudo. Em primeiro lugar, porque é que não falam da Espanha, que é campeã da Europa e fez uma qualificação brilhante? E, peço desculpa, de que "bons desempenhos gregos" estão eles a falar? Eles nem se qualificaram para o último Mundial! E não foram nada de especial no Euro 2008! OK, ganharam o Euro 2004 (grrr...), mas a Espanha ganhou o de 2008 e não falaram nela.
E daí talvez tenham falado. Só que no artigo em que li isto (http://desporto.sapo.pt/mundial2010/artigo/2010/05/17/brasil_favorito_a_ganhar_campe.html) não falam dela.
Outros critérios que não compreendo são os do ranking da FIFA. Como é que chegámos ao terceiro lugar?!? Quando eu soube que estávamos em terceiro, a minha primeira reacção foi, literalmente:
- Hã?!?
Como já mencionei aqui, nós estivemos numa final de um Campeonato Europeu, ficámos em quarto lugar num Campeonato do Mundo, e, se não me engano, não passámos do sétimo lugar. Contudo, agora ascendemos ao terceiro lugar, meses depois de uma qualificação resvés Campo de Ourique, como diz a minha mãe... E em Agosto estávamos em décimo-sétimo lugar... Mas enfim, se nos querem meter em terceiro lugar, eu não me queixo. Antes no topo do que no fundo.
Existe de facto muita gente a colocar-nos entre os candidatos ao título, mas eu não estou assim tão optimista. Por isso é que sou grande adepta da máxima "pensar jogo a jogo" - se me ponho a pensar nos adversários que nos esperam se passarmos a fase de grupos, fico com insónias!
Na semana passada, o meu irmão esteve a olhar para o mapa com os jogos com Mundial. Este mapa vinha no jornal, no dia a seguir ao sorteio dos grupos do Mundial. Eu afixei-o na parede do meu quarto. Tenciono ir completando o mapa com os resultados dos jogos durante o Campeonato. Mas adiante, eu e ele estivémos um bocado a comentar os nossos adversários.
A fase de grupos não me preocupa muito. Sobretudo por falta de conhecimento sobre a Coreia do Norte e a Costa do Marfim - realmente não sei o que esperar deles. Em relação ao Brasil, sim, já referi que eles são os mais fortes candidatos ao título mas, como foi recentemente assinalado, não me lembro por quem, possuem uma fraqueza: eles sabem que podemos vencê-los.
A propósito do Brasil, Pepe também falou dos nossos adversários, ontem. O marmanjo luso-brasileiro tenciona vingar a pesada derrota de Novembro de 2008. O último jogo ficou atravessado e está mais do que na hora de mostrarmos ao Mundo que nós temos valor e que aquele último jogo foi um lapso, disse ele.
O pior será depois. Se não conseguirmos passar a fase de grupos em primeiro lugar, o mais provável é levarmos com a Espanha em cima. E se conseguirmos vencê-los, um dos possíveis adversários é a Itália. Como observou o meu irmão, primeiro apanhamos o Campeão da Europa e depois levamos com o Campeão do Mundo em cima... Outros adversários possíveis são a Holanda e o Japão.
No fundo, acredito que estes estudos, rankings, apostas e especulações pouca influência têm. O futebol nem sempre obedece à lógica dos favoritos, dos fortes e fracos. Existem tantos factores a influenciar os jogos que é impossível fazer profecias sobre os resultados. E os exemplos abundam!
Além disso, eu também me sinto pouco confiante porque a qualificação ainda está fresca na minha memória. Convém recordar que as circustâncias de uma fase de qualificação são diferentes das circustâncias de um Campeonato Internacional como este. Nós tínhamos um Seleccionador novo e pouquíssimos dias para treinar como Selecção. Mas agora temos um mês para criar rotinas, para afinar as armas.
Ninguém disse que era fácil. Ninguém disse que o favoritismo está do nosso lado. E toda a gente sabe que as probabilidades e a estatística já foram mais favoráveis. Mas uma coisa é certa: nós vamos dar luta. Não será por não nos esforçarmos que vamos falhar. E eu sei que não farei grande diferença, mas eu faço a minha parte ao escrever este blogue, ao montar vídeos de apoio e tentar enviá-los para o YouTube, ao pendurar uma bandeira à janela, ao envergar os símbolos da Selecção. Tenho é poucas possibilidades de assistir a jogos e treinos, de apoias fisicamente a Selecção. Não é por falta de vontade. A questão não é o que faria pela Selecção, mas sim o que faço pela Selecção. E eu faço quase o máximo que posso. Com todo o gosto.
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