No Sábado, Simão, Tiago e Paulo Ferreira juntaram-se aos companheiros de Selecção, que preparam o Mundial na Covilhã. O grupo ficou finalmente completo. Para hoje, Segunda-feira, têm já marcado um jogo particular com a Selecção do Cabo Verde, que será disputado na Guarda. Será o primeiro de três particulares com Selecções africanas que tenhos agendados. Dia 1 de Junho jogamos contra os Camarões e dia 8 jogamos contra Moçambique - este último encontro será disputado já na África do Sul, se não me engano. O objectivo destes três encontros será familiarizar os marmanjos com o estilo de jogo africano.
Queiroz já revelou qual será o onze inicial, mas eu aposto que a equipa irá sofrer várias alterações ao longo do jogo. De resto, não estou muito interessada no resultado deste particular. Nem sequer vou ser capaz de o ver na totalidade, visto que à Segunda-feira tenho aulas até perto das oito da noite. Quanto muito, vou ouvindo o relato na rádio, com o meu leitor de MP3, até ter acesso a uma televisão. Neste jogo só interessa literalmente a preparação da Selecção, o resultado é secundário. Só espero que quem vá assistir ao jogo tenha isso em conta. Não quero ver repetidas as cenas do particular com a China. Mas começo a ter dúvidas, depois do que aconteceu no treino de ontem à tarde... Em relação a isso, só tenho uma coisa a dizer: com adeptos destes, quem precisa de adversários?
Mas voltando ao particular de hoje, é claro que, se ganhássemos de forma expressiva, ficávamos todos contentes. Se isso não acontecer, paciência. Antes perdermos/jogarmos mal nestes encontros do que quando for a sério.
Estes últimos dias ficaram marcados pelas declarações de José Mourinho, treinador do Inter, sobre a Selecção Nacional. Mourinho acha que Portugal não tem hipóteses de chegar a campeão, nem com Ronaldo a mil à hora. Como seria de esperar, a frase criou polémica. Felizmente, Carlos Queiroz teve a sensatez de não atirar mais lenha para a fogueira, de se manter fora de eventuais guerras de palavras, afirmando apenas que as declarações merecem reflexão, e que temos hipóteses de ganharmos se toda a equipa jogar a mil à hora.
Não sem antes felicitar José Mourinho pela recente conquista do título de Campeão Europeu de Clubes, vou aproveitar para falar um bocado do "Special One", agora chamado "Il Speciale" e que, se for treinar o Real Madrid - ainda não percebi se já está confirmado ou não - provavelmente será apelidado "Lo Especial". Quando ele treinava o Futebol Clube do Porto e eu era adepta ferrenha do Sporting, odiava o homem. Não só por fazer com que o clube nortenho ganhasse enquanto o meu clube fazia um percurso cheio de altos e baixos, mas também porque a sua arrogância enervava-me.
Por outro lado, também me recordo da final da Taça UEFA da época 2002-2003. Lembro-me de ver Mourinho aos pulos pelo campo, com a medalha na mão, parecendo um miúdo de oito anos. Apesar de na altura ser do Sporting, fiquei satisfeita por uma equipa portuguesa ter ganho a Taça UEFA e a Liga dos Campeões no ano seguinte. Isto para não falar da mão-cheia de grandes jogadores, como o Deco, o Maniche, o Ricardo Carvalho, o Paulo Ferreira, entre outros, que ele revelou.
Hoje, passados já vários anos desde que tomei a resolução de não me ligar permanentemente a nenhum clube, ainda não decidi se gosto de José Mourinho ou não. Sobretudo porque é sempre arriscado avaliar o carácter de uma pessoa apenas a partir daquilo que a Comunicação Social nos transmite. Muitas das declarações são retiradas do contexto - as que referi acima, se calhar, incluem-se nesse grupo. E aposto que a mulher, os filhos e mesmo as pessoas com quem ele trabalha têm uma opinião diferente sobre Mourinho.
Tendo só em conta aquilo que se vê na televisão e se lê nos jornais, o homem é muito arrogante, sem margem para dúvidas. Um pouco de humildade nunca fez mal a ninguém. A minha mãe afirmou mesmo que a mãe de Mourinho podia tê-lo educado melhor. Por outro lado, eu própria admito que me sentiria tentada a dar uma resposta desagradável a algumas perguntas que os jornalistas fazem. E não deve ser assim tão fácil ser um treinador que "ganha tudo" - os inimigos aparecem tão rapidamente quanto os amigos. Talvez até eu me tornasse cínica e amarga. Contudo, o Cristiano Ronaldo está numa situação parecida com a dele, mas ainda vai mantendo a sua humildade.
Já que se fala no Cristiano, se o Mourinho for mesmo para o Real Madrid, vai ser interessante ver como é ter os dois deuses portugueses do futebol a trabalhar no mesmo clube.
Em relação à sua opinião sobre as hipóteses da Selecção, é óbvio que não concordo com ela. Como já expliquei no outro dia, sei que as probabilidades de nos sagrarmos campeões do Mundo não são muitas, mas também disse que o futebol é imprevísivel. Dizer que é impossível sagrarmo-nos campeões do Mundo é quase mentir. Mais: se existe algum marmanjo na comitiva da Selecção que acredita que não temos qualquer hipótese de levarmos o Campeonato de vencida, na minha opinião, nem precisa de embarcar no avião rumo à África do Sul. Portugar vai ao Mundial lutar pelo título de campeão. Podemos falhar, é provável que falhemos - há que admiti-lo. Mourinho disse mesmo que seria "um milagre" - mas só estaremos fora da corrida após o apito final do árbitro. Até lá, tudo é possível. E, enquanto for possível, acreditaremos. Lutaremos. Em velocidade de cruzeiro.
Queiroz já revelou qual será o onze inicial, mas eu aposto que a equipa irá sofrer várias alterações ao longo do jogo. De resto, não estou muito interessada no resultado deste particular. Nem sequer vou ser capaz de o ver na totalidade, visto que à Segunda-feira tenho aulas até perto das oito da noite. Quanto muito, vou ouvindo o relato na rádio, com o meu leitor de MP3, até ter acesso a uma televisão. Neste jogo só interessa literalmente a preparação da Selecção, o resultado é secundário. Só espero que quem vá assistir ao jogo tenha isso em conta. Não quero ver repetidas as cenas do particular com a China. Mas começo a ter dúvidas, depois do que aconteceu no treino de ontem à tarde... Em relação a isso, só tenho uma coisa a dizer: com adeptos destes, quem precisa de adversários?
Mas voltando ao particular de hoje, é claro que, se ganhássemos de forma expressiva, ficávamos todos contentes. Se isso não acontecer, paciência. Antes perdermos/jogarmos mal nestes encontros do que quando for a sério.
Estes últimos dias ficaram marcados pelas declarações de José Mourinho, treinador do Inter, sobre a Selecção Nacional. Mourinho acha que Portugal não tem hipóteses de chegar a campeão, nem com Ronaldo a mil à hora. Como seria de esperar, a frase criou polémica. Felizmente, Carlos Queiroz teve a sensatez de não atirar mais lenha para a fogueira, de se manter fora de eventuais guerras de palavras, afirmando apenas que as declarações merecem reflexão, e que temos hipóteses de ganharmos se toda a equipa jogar a mil à hora.
Não sem antes felicitar José Mourinho pela recente conquista do título de Campeão Europeu de Clubes, vou aproveitar para falar um bocado do "Special One", agora chamado "Il Speciale" e que, se for treinar o Real Madrid - ainda não percebi se já está confirmado ou não - provavelmente será apelidado "Lo Especial". Quando ele treinava o Futebol Clube do Porto e eu era adepta ferrenha do Sporting, odiava o homem. Não só por fazer com que o clube nortenho ganhasse enquanto o meu clube fazia um percurso cheio de altos e baixos, mas também porque a sua arrogância enervava-me.
Por outro lado, também me recordo da final da Taça UEFA da época 2002-2003. Lembro-me de ver Mourinho aos pulos pelo campo, com a medalha na mão, parecendo um miúdo de oito anos. Apesar de na altura ser do Sporting, fiquei satisfeita por uma equipa portuguesa ter ganho a Taça UEFA e a Liga dos Campeões no ano seguinte. Isto para não falar da mão-cheia de grandes jogadores, como o Deco, o Maniche, o Ricardo Carvalho, o Paulo Ferreira, entre outros, que ele revelou.
Hoje, passados já vários anos desde que tomei a resolução de não me ligar permanentemente a nenhum clube, ainda não decidi se gosto de José Mourinho ou não. Sobretudo porque é sempre arriscado avaliar o carácter de uma pessoa apenas a partir daquilo que a Comunicação Social nos transmite. Muitas das declarações são retiradas do contexto - as que referi acima, se calhar, incluem-se nesse grupo. E aposto que a mulher, os filhos e mesmo as pessoas com quem ele trabalha têm uma opinião diferente sobre Mourinho.
Tendo só em conta aquilo que se vê na televisão e se lê nos jornais, o homem é muito arrogante, sem margem para dúvidas. Um pouco de humildade nunca fez mal a ninguém. A minha mãe afirmou mesmo que a mãe de Mourinho podia tê-lo educado melhor. Por outro lado, eu própria admito que me sentiria tentada a dar uma resposta desagradável a algumas perguntas que os jornalistas fazem. E não deve ser assim tão fácil ser um treinador que "ganha tudo" - os inimigos aparecem tão rapidamente quanto os amigos. Talvez até eu me tornasse cínica e amarga. Contudo, o Cristiano Ronaldo está numa situação parecida com a dele, mas ainda vai mantendo a sua humildade.
Já que se fala no Cristiano, se o Mourinho for mesmo para o Real Madrid, vai ser interessante ver como é ter os dois deuses portugueses do futebol a trabalhar no mesmo clube.
Em relação à sua opinião sobre as hipóteses da Selecção, é óbvio que não concordo com ela. Como já expliquei no outro dia, sei que as probabilidades de nos sagrarmos campeões do Mundo não são muitas, mas também disse que o futebol é imprevísivel. Dizer que é impossível sagrarmo-nos campeões do Mundo é quase mentir. Mais: se existe algum marmanjo na comitiva da Selecção que acredita que não temos qualquer hipótese de levarmos o Campeonato de vencida, na minha opinião, nem precisa de embarcar no avião rumo à África do Sul. Portugar vai ao Mundial lutar pelo título de campeão. Podemos falhar, é provável que falhemos - há que admiti-lo. Mourinho disse mesmo que seria "um milagre" - mas só estaremos fora da corrida após o apito final do árbitro. Até lá, tudo é possível. E, enquanto for possível, acreditaremos. Lutaremos. Em velocidade de cruzeiro.
1 comentário:
Obrigado :D Nao deixes de apoiar a nossa selecção :D
Enviar um comentário